A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados do IBGE. Este é o menor índice registrado desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012.Além disso, a população ocupada alcançou 103,6 milhões de pessoas, maior número já registrado. Também houve recordes nos empregados com carteira assinada, sem carteira assinada e trabalhadores informais, que somam 40,3 milhões – representando 38,9% do total de ocupados.Entre os setores que mais impulsionaram o crescimento do emprego, destacam-se:
Indústria: +381 mil pessoas.
Construção: +183 mil pessoas.
Outros serviços: +187 mil pessoas.
Esses três setores foram responsáveis por quase metade dos 1,6 milhão de novos empregos gerados no trimestre, com a Construção registrando sua maior expansão em 2024.
O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 3.255, sem variação significativa no trimestre, mas com um crescimento de 3,9% no ano. Já a massa de rendimento, que soma os ganhos de todos os trabalhadores, subiu 7,7% no ano, chegando a R$ 332,6 bilhões.
Para o presidente do SEAAC, a forte redução do desemprego traz impactos muito positivos tanto no curto quanto no longo prazo para a economia brasileira, aumentando na confiança do consumidor e dos empresários, gerando maior poder de compra, o que eleva o consumo das famílias, com maior consumo, maior produção, mais crescimento.