O presidente Lázaro Eugênio e mais representantes estão em Brasília hoje (11/7), acompanhando a votação da Reforma Trabalhista no Senado. Em um cenário confuso e desrespeitoso com os trabalhadores e trabalhadoras presentes, a reivindicação é de que a votação não ocorra ou que alguns pontos sejam reconsiderados. Fique de olho, a seguir, e acompanhe as atualizações!
Clima pesado no Senado
“O SEAAC se faz presente hoje junto ao Senado Federal na votação da Reforma Trabalhista pressionando os senadores para que a votação não aconteça. Hoje, às 11h, foi iniciada a votação no Senado. Tivemos uma dificuldade enorme para conseguirmos entrar, todos os trabalhadores foram impedidos de acessar o Plenário. Em determinado momento, as senadoras da oposição tomaram a mesa diretora, até porque havia a ausência do presidente Eunício Oliveira. Após a chegada dele, por volta das 12h, foi exigida a presidência, houve uma discussão e ele determinou que se apagassem as luzes do Senado. As trabalhadoras e trabalhadores foram retirados das galerias”, explica Lázaro que acompanha pessoalmente a situação.
Por hora, a sessão está suspensa. Na mesa diretora, estavam as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O que o Sindicato reivindica
“Está havendo um movimento intenso junto aos senadores para que a Reforma não seja votada. Ou, se for votada, que sejam feitam os destaques necessários para que os direitos dos trabalhadores não fiquem ainda mais prejudicados”, finaliza.
O que virá tarde adentro
Os senadores Paulo Paim e Lindbergh Farias informaram, sem cunho oficial, de que está havendo uma conversa com a oposição e há possibilidade da sessão deliberativa da Reforma Trabalhista se retomada após as 16h30 de hoje.
“Dentro dessa discussão e dessa negociação envolveria a possibilidade de votação de alguns destaques, ou seja, de algumas alterações no projeto que veio da Câmara, porque, na verdade, o Senado está querendo aprovar sem nenhuma alteração. Então, a ideia é de fazer alterações, fazer um verdadeiro debate, ainda que volte pra Câmara e se faça uma nova discussão sobre o restante da Reforma Trabalhista”, explica Lázaro.
Texto: Loyce Policastro/Netshare Marketing Criativo