Centrais sindicais se reuniram em todo o país, neste 30 de julho, para protestar contra a alta taxa de juros praticada pelo Banco Central (BC) no Brasil. Os atos ocorreram na Capital, em Brasília e em outras cidades que possuem unidades do BC.
A data coincidiu com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá a nova taxa de juros do país, a Selic.
O movimento sindical considera inaceitável e abusiva a taxa praticada pelo BC, apontando que a medida tem boicotado e emperrado o crescimento e prejudicado, principalmente, a classe trabalhadora.
Desde que o BC se tornou independente em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ), as taxas de juros no Brasil têm atendido as oscilações do mercado financeiro, sem levar em consideração a baixa inflação e a melhora na economia após a posse do Presidente Lula (PT).
A taxa de juros tem sido mantida pelo BC em 10,5% ao ano, a segunda mais alta do mundo, mesmo diante uma série de quedas de meio ponto percentual. O banco tem alegado fatores econômicos externos.
✔️ O presidente Lula disse, nos últimos dias, que o Brasil não pode mais continuar com essa taxa de juros proibitiva de investimento no setor produtivo. “Então, é preciso baixar a taxa de juros compatível à inflação, que está totalmente controlada. Agora fica-se inventando o discurso de inflação do futuro, o que vai acontecer. Vamos trabalhar em cima do real”, apontou o presidente da República em entrevista no mês passado na rádio CBN.
Os juros altos aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo e assim, o comércio fica enfraquecido, a produção diminui e as empresas, sem ter para quem vender deixam de expandir seus negócios, empregando menos trabalhadores.
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