O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado como Dia Internacional da Mulher. Na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, o seu dia deveria ser todos os dias, pois vive e é atuante independentemente disso. Na verdade, nunca tem folga! Mesmo vivendo nessa dura realidade, ela não deve perder o seu romantismo. Deve saber transformar a rotina numa sucessão de novidades e descobertas, nunca desistindo dos seus sonhos. Mesmo quando estiver fraca, deve se mostrar forte e lutar pela sua independência. Deve de tudo tirar uma lição de otimismo, pois cada erro que comete é um ganho de experiência para transformar em um futuro acerto. Deve ser resistente nas intempéries da vida, pois ela própria é vida, tem vida e gera vida. A mulher inteligente deve fazer questão de ser considerada com um “vaso mais frágil”, para ser tratada com respeito, com carinho e com cuidado. E é nesse momento que ela mostra a “força” que tem. Ser forte não significa gritar para ser ouvida, se isso pode ser feito com uma voz doce e carinhosa. Não precisa exigir para conseguir as coisas, se com um jeitinho especial pode pedir e ser atendida. Não precisa “enfrentar”, pois a sua força está na persuasão. Não precisa se “armar”, pensando que com essa atitude perdeu a batalha, porque às vezes para ganhar uma guerra é preciso recuar, se fortalecer para, então, avançar com mais força, mais segurança e mais convicção. Por isso, viva à mulher não somente no dia 8 de março, não somente no segundo domingo do mês de maio (Dia das Mães), não somente no dia das avós, mas sim, viva à mulher todos os dias, todas as horas e todos os minutos, porque a “mulher” é “mulher” todo o tempo.
Texto: Sônia Fátima Soares de Freitas/Diretora de Finanças do SEAAC
(Foto: Bianca Brito/Netshare Marketing Criativo)