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Ninguém é obrigado a decorar o dicionário, mas cometer pequenos erros de português no dia a dia do ambiente de trabalho pode acabar com a sua moral e a credibilidade que você tanto batalhou para conseguir. Algumas palavras, por exemplo, são escritas de forma muito parecida, mas devem ser usadas em situações completamente diferentes. Veja algumas delas:
Mais/Mas
“Mas”, sem i, é uma palavra usada como conjunção com significado de oposição ou restrição. Já “mais”, com i, é igual o sinal de +, transmite noção de quantidade e intensidade e é o oposto de “menos”.
Por que/Porque
“Porque”, junto e sem acento, é uma conjunção e serve para ligar duas ideias. É usado quando a segunda parte apresenta uma explicação ou causa em relação à primeira. “Por que”, separado e sem acento, é um advérbio interrogativo de causa e é usado quando pedimos por uma causa ou motivo, não necessariamente em uma pergunta.
Por quê/Porquê
“Por quê”, separado e com acento, é usado sempre no fim da frase, seja pergunta ou não. Já o “porquê”, junto e com acento, substitui as palavras razão, causa ou motivo.
Agente/A gente
“Agente” é um substantivo comum e se refere à profissão de alguém. É aquele que age. “A gente” é uma locução e significa “nós”.
Menos/Menas
“Menos” é o contrário de “mais”. “Menas” não existe na língua portuguesa.
Mal/Mau
“Mal” opõe-se a “bem” e “mau”, a “bom”. Assim, o contrário de bom humor é mau humor e de mal-humorado é bem-humorado.
Com certeza/Concerteza
O correto é escrever “com certeza”. “Concerteza” não existe na língua portuguesa.
Texto: Mayara Castro/Jornalista na Netshare Marketing Criativo