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Pra onde vai todo o dinheiro?

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A reforma da Previdência a ser encaminhada pelo Governo Federal ainda esse ano ao Congresso deve impor uma espécie de “pedágio” que aumentará o tempo de contribuição do segurado ao INSS para poder pedir a aposentadoria. E isso não é uma novidade, apenas repete a reforma de 1998 do Governo FHC, quando foi instituído o famigerado Fator Previdenciário, sempre em prejuízo ao trabalhador. Este novo pedágio prevê um acréscimo de 40% no tempo que faltar para o trabalhador se aposentar, a contar da data em que a reforma for aprovada, e vem sendo chamada pelo Governo de “regra de transição” para quem contribui há mais tempo. Um exemplo é de quem está a apenas dois anos de se aposentar e será obrigado a contribuir por mais nove meses para o INSS. Situação pior é a de quem está a menos tempo contribuindo ou que ainda não entrou no mercado, nesse caso a proposta é de estabelecer uma idade mínima única de 65 anos, para homens e mulheres, obrigando quem começou a trabalhar aos 16 anos de idade a contribuir por mais 49 anos. Se começar como menor aprendiz aos 14 anos, terá que trabalhar por 51 anos para poder se aposentar. Isso tudo sob o argumento de que a previdência está quebrada, porém, o próprio Governo divulgou que sobraram em 2015 mais de 5 bilhões de reais, considerando apenas as contribuições e as aposentadorias da iniciativa privada. O tal do déficit, no entanto, é gerado pela aposentadoria do rural, muitas vezes sem qualquer contribuição, e do funcionalismo público, que não tem o teto de R$ 5.189,82, o que faz com que o Senhor Michel Temer, que se aposentou aos 55 anos de idade, tenha sua aposentadoria no valor de R$ 30.613,24. Pimenta nos olhos do pobre é refresco.

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Lázaro Eugênio

Presidente do SEAAC Bauru e Região

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